XIV Fórum dos Secretários do Vale do Jiquiriçá- Santa INês-BA

Foi realizado no dia 29 de setembro o XIII Fórum dos do Vale do Jiquiriçá e XIV Encontro dos Dirigentes de Pontos de Cultura.

Apresentação Cultural- Alunos do Projovem com coordenação do professor Jobson- Minha África.

Na composição da mesa estiveram presentes os seguintes representantes:

A Secretaria Municipal de Educação de Santa Inês, a Sra. Maria do Carmo, o Chefe de Gabinete, André castro, Secretária Municipal de Educação de Jaguaquara e Coordenadora Executiva do Educavale, a Sra. Maristela Amaral, o representante territorial Plutarco Drumond, poder legislativo, Rosa Maria, o Prefeito Romildo Alcântara

A coordenadora Executiva do Educavale, a Sra Maristela Amaral faz a apresentação da pauta e comenta sobre a importância de vivermos a diversidade cultural com respeito e muita liberdade de expressão e ação para favorecer aos nossos municípios a oportunidade de progredir juntos com nosso rico território. “Trabalhar com os secretários as demandas da secretaria para traçar as alternativas de resolução tem sido a nossa meta... realizar os anseios de nossos municípios nos fazem tão comprometidos em evidenciar o que há de bom que nos sentimos representantes não apenas de nosso município, mas de todo o vale.!” Comenta ela.

O prefeito Municipal de Santa Inês, o Sr. Romildo Alcântara se pronuncia e ressalta que a educação faz parte do seu projeto de governo por isso tem tentado da melhor forma possível fomentar as necessidades da rede educacional incentivando das diferentes formas a produção do conhecimento.

Após o pronunciamento de todos segue pauta com a palestra: O respeito a algumas diversidades no espaço escolar no espaço escolar: possibilidades e limites.

Palestrante: professora Anamaiara Conceição de Santana Miranda

Amanaira começa sua palestra parafraseando alguns pensadores que marcaram nossa história...

A escola é um lugar de debate, se a escola não debate é uma farça.”

É preciso fazer a pratica de si... As ações do sujeito são percebidas por ele mesmo como criação sua. É um saber que ao ser tomado como verdade torna-se parte do corpo, mas que só ganha vida no campo da experiência, quando é tomado como verdade e ao ser efetuado como prática própria, como uma prática de si. 9 Foucault, 2006.

Refletiu sobre como o aluno enxerga a performance de ser humano, educador quando se fornece as mensagens e discursos cotidianamente sobre a beleza do povo afro-brasileiro. A que atente as experiências contadas e escritas no currículo.

Deixou claro que as disciplinas escolares são formas representativas da ordem, no que se refere aos saberes escolares, estando envolvidas diretamente com os mecanismos de poder.

Estas formas instituídas como um saber necessário para assegurar um estereótipo de cidadão ideal.

Anamaira faz apresentação de livros que contam histórias, representando a cultura afro. “Questões ligadas a etinicidade, gênero e diversidade sexual precisam de observação respeitosa, digna de naturalidade.” Comenta.

É preciso de intervenções didáticas...

Relata toda a movimentação acerca do Kit homofóbico e ressalta que a Bahia já assume a utilização do nome social e é importante quem entendamos que discriminar é ruim.Expõe a importância da inclusão e da formação de profissionais na área de educação para que possam fazer a transformação do que vemos atualmente na sociedade.

“Não existe saber mais nem saber menos, existe saberes diferentes”

Estratégias Amanaiara – respeito a algumas diversidades no espaço escolar- possibilidades e limites.

À tarde a musicista baseada e respaldada pela Lei 11769 de 11 de agosto- implantação da música no currículo- prazo expirado em agosto de 2011, ofereceu ao público do Educavale Santa Inês, alternativas para que a música possa estar incluída no nosso currículo. Foi uma tarde gratificante, todos participaram de diversas dinâmicas musicais para que pudessem realizar a multiplicação dessa tão importante ação na educação de nossos municípios.

Próximo fórum será realizado na cidade de Itiruçu. Aguardem!!!